3.1.16

toada de carro de boi

a casa amanhece num silêncio cúmplice, em suas paredes brancas pulsam estilhaços de um coração viscerado de amor.  formando uma trilha de coragem, gritam mãos, pés, pele que queima. renasce agora do medo, uma força ancestral de saias erguidas numa dança que desnuda todo seu desejo alvo. olhar que cai sobre o verde do chão, erige vida.

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