18.10.13

e
se não nos víssemos
nãomais
e a fagulha estalada chance do trovão
perdêssemos
estaríamos nadamais
se

12.10.13

28.9.13

a vida é um ballet em terreno insólito
passos por escombros
construções em ponta
olhar e giro
em meio ao que não vemos

o amor

há de se ter coragem para tê-lo em dança

22.9.13

à salvo

nada ainda foi dito
escorremos pela enxurrada
corações em bóias

nada nunca a dizer
estalamos em deserto
corações a sombra

querer?
flutuaremos em meio ao vendaval
nem água
nem terra
faz coração dilatar


18.9.13

cama

espaço infinito
entre
partes de mim

9.9.13

coração em mim

pés descalços
e cortes
suspiros idos
em caminho aberto
não mais cavalos em pasto
singular e só

de volta ao lar

tentei cantar aquela música
mas a boca nunca diz o que se quer dizer
veste-se de silêncio

tudo corre a seu contento

30.7.13

apito

em dia gelado
o trem que atravessa colina
percorre minha cozinha
estação

dissemos o não
agora, pois

então

2.7.13

guarda

[09-13]
235

13.6.13

e se o amor, flor

























flor que não requer cuidado, plástico



 




















amor que nasce perfeito, simulado

22.12.09

arquiva

[08-09]
272