29.12.14
qualquer
quando ferida é rasgo não há dreno que acalente
dói
come-se quirera fria dos sonhos e insólitas falsas sutilezas
sentencia e cai
é no abismo silêncio a moradia do amor
12.12.14
desabafo
eu queria me apaixonar!
uma vez ao menos
e o objeto de minha paixão se tornar real
queria que a poesia que me desse permanecesse translúcida
sem se quebrar como vidro
frágil
queria continuar a conversa
sem ver o todo erguido e sustentado revelar-se espelho
queria apenas apreciar a existência do outro em toda sua imperfeição
plenitude
e continuar absorta em um amor que floresceria
imperfeita
vil
para se realizar nessa única vida
eu
dedicação sem forma ou hora
visgo prenhe pelas paredes e salas
quartos e descampados
juraria tudo o que nem tenho ou terei
e seria enfim
(a água do café ferveu)
uma vez ao menos
e o objeto de minha paixão se tornar real
queria que a poesia que me desse permanecesse translúcida
sem se quebrar como vidro
frágil
queria continuar a conversa
sem ver o todo erguido e sustentado revelar-se espelho
queria apenas apreciar a existência do outro em toda sua imperfeição
plenitude
e continuar absorta em um amor que floresceria
imperfeita
vil
para se realizar nessa única vida
eu
dedicação sem forma ou hora
visgo prenhe pelas paredes e salas
quartos e descampados
juraria tudo o que nem tenho ou terei
e seria enfim
(a água do café ferveu)
6.12.14
meu amor continua intacto
há um mar que nos separa
e daí
não pode ouvir meus soluços
busca
em seu olhar obtuso
a saída de sí
e daí
não pode ouvir meus soluços
busca
em seu olhar obtuso
a saída de sí
22.10.14
24.7.14
7.7.14
16.6.14
4.5.14
do fim da fortuna
gostaria de buscar as palavras mais leves e lindas para transformar toda essa dor naquela beleza que sempre vi, não acho. toda a infinita fonte de belas letras virou areia, agora, só o vento que espalha esse nada no infinito. meu laiá-laiá de despedida. toda pedra vira poeira, eu não seria diferente
24.4.14
14.4.14
31.3.14
uma onda
o que é necessário
além de nossas lágrimas
do amor
nada
sobra
o aperto
a confusão versátil
das palavras que não se contém
e ainda seguimos
além de nossas lágrimas
do amor
nada
sobra
o aperto
a confusão versátil
das palavras que não se contém
e ainda seguimos
27.3.14
19.3.14
17.3.14
e dessa gangorra do vou para quem dá mais
esgota-se o último suspiro
da incerteza fez-se um jardim
equilíbrio enraizado
espíritoluz
nenhuma palavra será devorada em madrugadas sufocada.mente apaixonantes
liberto-me
13.3.14
do fato [quando não há escolha]
não há mais ao lado
apenas o ponto incompartilhável
e só
trocada as carícias
e o lençol
silêncio
caminho
princípio e chegada
o irrealizável
segue olhar e esperança
de toda existência
não se firmar em outro
apenas o ponto incompartilhável
e só
trocada as carícias
e o lençol
silêncio
caminho
princípio e chegada
o irrealizável
segue olhar e esperança
de toda existência
não se firmar em outro
2.2.14
como saber o que sinto?
recolho-me em meu infinito
silêncio
e o universo está em caos-equilíbrio
nada de promessas
nada de suspiros
encontro você em meus pensamentos
desejo
dos infinitos beijos em sorrisos
dos gemidos tomados pelo passeio longo
vontade
que percorre seu corpo
há de ser firme
querer
e não escolher
recolho-me em meu infinito
silêncio
e o universo está em caos-equilíbrio
nada de promessas
nada de suspiros
encontro você em meus pensamentos
desejo
dos infinitos beijos em sorrisos
dos gemidos tomados pelo passeio longo
vontade
que percorre seu corpo
há de ser firme
querer
e não escolher
3.12.13
18.10.13
12.10.13
28.9.13
22.9.13
à salvo
nada ainda foi dito
escorremos pela enxurrada
corações em bóias
nada nunca a dizer
estalamos em deserto
corações a sombra
querer?
flutuaremos em meio ao vendaval
nem água
nem terra
faz coração dilatar
escorremos pela enxurrada
corações em bóias
nada nunca a dizer
estalamos em deserto
corações a sombra
querer?
flutuaremos em meio ao vendaval
nem água
nem terra
faz coração dilatar
18.9.13
9.9.13
coração em mim
pés descalços
e cortes
suspiros idos
em caminho aberto
não mais cavalos em pasto
singular e só
de volta ao lar
tentei cantar aquela música
mas a boca nunca diz o que se quer dizer
veste-se de silêncio
tudo corre a seu contento
e cortes
suspiros idos
em caminho aberto
não mais cavalos em pasto
singular e só
de volta ao lar
tentei cantar aquela música
mas a boca nunca diz o que se quer dizer
veste-se de silêncio
tudo corre a seu contento
30.7.13
2.7.13
13.6.13
22.12.09
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